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8 de dezembro de 2024

GWM aposta no etanol para acelerar a eletrificação no Brasil

Homem com feição asiática cumprimenta outro homem brasileiro; ambos vestem blazer, sem gravata

O CEO Américas da GWM, James Yang (à esq.), e o presidente da Unica, Evandro Gussi. Foto: Divulgação/GWM Brasil.

A Great Wall Motors Brasil anunciou uma parceria estratégica com a Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia) para defender os carros híbridos flex no país, como forma de acelerar a eletrificação e a descarbonização da mobilidade.

Em reunião no último dia 17 de março, que contou com a presença do CEO Américas da GWM, James Yang, a montadora e a entidade se uniram para passar a mensagem de que a eletrificação e o biocombustível combinados podem oferecer mais benefícios para o meio ambiente, com a mobilidade sustentável. 

A GWM, que está lançando o Haval H6 importado no Brasil, é uma das maiores fabricantes de automóveis no mundo e prepara a estrutura para a fabricação nacional de veículos híbridos em Iracemápolis (SP).

Já a Unica defende o uso dos biocombustíveis, sobretudo o etanol, que, segundo a entidade, já evitou a emissão de mais de 600 toneladas de CO2 na atmosfera do país.

Foto carro haval h6 azul em uma fábrica com vários equipamentos ao fundo
O Haval H6 da GWM terá versão exclusiva para o Brasil. Foto: Divulgação/Great Wall Motors.

Para Ricardo Bastos, diretor de relações institucionais e governamentais da GWM Brasil, a reunião com a Unica teve como pauta os desafios da indústria automobilística diante das novas tecnologias da mobilidade e das matrizes energéticas limpas. 

“O objetivo é único. Acelerar a descarbonização por meio de veículos que emitam menos CO2, como os híbridos e híbridos plug-in flex. Estes últimos começarão a ser fabricados na nossa planta de Iracemápolis, interior de São Paulo, a partir do primeiro semestre de 2024”, afirma Bastos.

O presidente da Unica, Evandro Gussi, avalia que o todas as tecnologias precisam estar disponíveis aos consumidores para o avanço da eletrificação.

“Precisamos avançar da relação ‘isso ou aquilo’ para ‘este e esse’. Os desafios da descarbonização são tão grandes que serão necessárias todas as rotas tecnológicas disponíveis, levando em consideração as características de cada geografia, para cumprirmos as metas de redução de emissões”, afirma.

“Nesse cenário é empolgante saber que a indústria automotiva brasileira está pronta para entregar veículos que respondem ao desafio da descarbonização através do uso simultâneo de múltiplas tecnologias, que vão desde os biocombustíveis até as novas tecnologias de eletrificação”, diz.

 

Acelerar o desenvolvimento de híbridos

A montadora e a entidade já firmaram acordo para uma nova reunião, desta vez em Brasília (DF), sede da Unica. A ideia é formular políticas públicas de descarbonização e energias renováveis no Brasil, e levá-las aos órgãos reguladores do governo federal.

“O Brasil domina a produção de etanol de cana-de-açúcar e, consequentemente, outras fontes de energia, como biomassa, biogás e hidrogênio verde. Somando isso às tecnologias flex desenvolvidas no país, temos um potencial enorme para aumentar as exportações”, afirma Bastos.

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