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7 de dezembro de 2024

Stellantis mostra nova tecnologia híbrida para o mercado nacional

Apresentação tem quatro modelos de chassis de carros diferentes para as diversas tecnologias

Stellantis apresenta tecnologia híbrida para eletrificação de modelos no Brasil. Foto: Divulgação/Stellantis.

O Grupo Stellantis apresentou, no Polo Automotivo de Betim, em Minas Gerais, seu novo sistema de propulsão, que combina energia térmica flex e elétrica. O Bio-Hybrid será utilizado em carros das marcas que representa a partir de 2024, e será produzido nas plantas do grupo aqui no Brasil, em Betim (MG), Porto Real (RJ) e Goiana (PE).

“O Bio-Hybrid faz parte da rota tecnológica da mobilidade acessível e sustentável adotada pela Stellantis. Queremos potencializar as virtudes do etanol, como combustível renovável, cujo ciclo de produção absorve a maior parte de suas emissões, combinando a propulsão à base do biocombustível com sistemas elétricos”, afirmou Antonio Filosa, presidente da Stellantis na América do Sul.

O desenvolvimento das novas tecnologias de hibridização está em linha com o plano estratégico de longo prazo da Stellantis, Dare Forward 2030, que prevê a descarbonização de processos e produtos da empresa até 2038, com redução das emissões em 50% já em 2030.

 

Quatro plataformas para o presente e o futuro

Para a sua rota tecnológica de descarbonização, o Grupo Stellantis desenvolveu quatro plataformas para aplicação no Brasil. 

O Bio-Hybrid é um sistema capaz de fornecer energia mecânica e elétrica. Essa tecnologia pode gerar tanto torque adicional para o motor térmico do veículo quanto energia elétrica para carregar a bateria adicional de Lítio-Íon de 12 Volts, que opera paralelamente ao sistema elétrico convencional do veículo. 

Chassi de carro apresenta plataforma Bio-Hybrid, da Stellantis
Tecnologia Bio-Hybrid é capaz de fornecer energia mecânica e elétrica. Foto: Divulgação/Stellantis.

A plataforma Bio-Hybrid e-DCT trabalha com dois motores elétricos. O primeiro deles é o que substitui o alternador e o motor de partida. Adicionalmente, outro motor elétrico de maiores proporções é acoplado à transmissão. Uma bateria de Lítio-Íon de 48 Volts dá suporte ao sistema e também é alimentada pelos dispositivos.

Chassim de carro apresenta plataforma Bio-Hybrid e-DCT
Plataforma Bio-Hybrid e-DCT conta com dois motores elétricos. Foto: Divulgação/Stellantis.

A plataforma Bio-Hybrid Plug-in conta com bateria de Lítio-Íon de 380 Volts, recarregada através de sistema de regeneração nas frenagens, alimentada pelo motor térmico do veículo ou, por fim, através de fonte de alimentação externa elétrica (plug-in).

Chassi do carro mostra detalhes da plataforma Bio-Hybrid Plug-in
Plataforma Bio-Hybrid Plug-in tem possibilidade de recarga externa, além do motor térmico. Foto: Divulgação/Stellantis.

Já o sistema BEV (100% elétrica) é totalmente impulsionada por um motor elétrico de alta tensão alimentado por uma bateria recarregável de 400 Volts, por meio de sistema de regeneração ou por meio de plug-in.

Chassi apresenta tecnologia da plataforma BEV da Stellantis
Plataforma BEV é impulsionado por motor elétrico de alta tensão. Foto: Divulgação/Stellantis.

“São plataformas baseadas em tecnologias diferentes, que apresentam distintos graus de combinação térmica e da eletricidade na propulsão do veículo. Cada uma destas tecnologias tem sua aplicação e, juntas, atendem a todas as faixas de consumidores, tornando acessíveis os sistemas híbridos baseados na combinação da propulsão térmica flex com a eletricidade”, afirma Marcio Tonani, Vice-presidente do Tech Center da Stellantis na América do Sul.

 

Transição para eletrificação

De acordo com o comunicado divulgado à imprensa, a Stellantis informa que entende a propulsão elétrica como a tendência dominante no setor automotivo mundial. No entanto, acredita que para se adequar ao cenário brasileiro, é necessária uma rota de transição.

“Devido à sua matriz energética, o Brasil tem a oportunidade de fazer uma transição mais planejada e menos onerosa, aproveitando-se da gradual redução dos custos decorrentes da massificação da tecnologia”, explica João Irineu, VP de assuntos regulatórios da Stellantis para América do Sul. 

Por isso, a saída da empresa seria combinar o etanol, um forte aliado na redução das emissões de CO2, com a eletrificação. Segundo a Stellantis, essa solução se apresenta como uma alternativa competitiva de transição para uma mobilidade de baixo carbono.

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3 Comments

  • BOA noite!
    Tem venda direta para PCD ? terá ?

  • Gostei muito desta reportagem e quero receber mais informações.

  • É a Fiat sempre inovando fiquei muito feliz com a iniciativa de usar o etanol como o carro chefe de uma dessas tecnologias já que o Brasil detém está tecnologia para produzir este combustível, muito obrigado pela reportagem parabéns a todos vocês que divulgam estas ideias.

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