Carros da Fórmula E se aproximam da primeira curva no circuito montado no Sambódromo do Anhembi. Foto: Divulgação/Fórmula E.
A Fórmula E confirmou que São Paulo será a sede do primeiro E-Prix da 11ª temporada da categoria mais eletrizante do automobilismo mundial. A corrida está marcada para o dia 7 de dezembro de 2024, no circuito de rua montado no entorno do Sambódromo do Anhembi. Será a terceira vez que a capital paulista receberá uma etapa da Fórmula E.
A próxima temporada terá 17 etapas no total, o maior número da história da competição. Além disso, marcará a estreia oficial do carro Gen3 EVO na competição, uma versão 36% mais rápida que a dos atuais carros da categoria, e 30% mais rápido que um carro da Fórmula 1. O novo monoposto é capaz de acelerar de 0 a 60 milhas por hora (0 a 96 km/h) em 1,82 segundo.
“O novo e melhorado calendário oferece uma combinação perfeita de circuitos para os pilotos levarem seus carros atualizados ao limite, mantendo-se fiéis ao nosso DNA de corridas de rua e à ação na pista que isso produz”, disse Jeff Dodds, CEO da Fórmula E.
Calendário completo
Esta será a primeira vez que o Brasil sediará a abertura da temporada da Fórmula E. Nas outras duas vezes em que o circuito do Anhembi fez parte do calendário da categoria, as provas garantiram muitos elogios dos pilotos e emoção de sobra para o público.
Em 2023, o vencedor foi o neozelandês Mitch Evans, com uma diferença de 0,2 s para o segundo colocado. Já em 2024, na 10ª temporada, o britânico Sam Bird levou a melhor ao fazer uma ultrapassagem nos últimos metros da prova.
Na próxima temporada, a etapa paulistana será disputada em dezembro — e não mais em março, o que significa um maior tempo de preparação no Sambódromo sem a concorrência do Carnaval.
Além de São Paulo (a única etapa a ser realizada ainda em 2024), a 11ª temporada terá ainda provas em locais já conhecidos da Fórmula E, como Cidade do México (México), Diriyah (Arábia Saudita), Miami (EUA), Mônaco, Tóquio (Japão), Xangai (China), Berlim (Alemanha e Londres (Inglaterra), entre outras sedes.
“Com 17 corridas ao longo da temporada e nosso carro mais avançado estreando na pista, estamos oferecendo aos nossos fãs um esporte de ponta que não poderíamos ter imaginado quando fundamos o campeonato há pouco mais de 10 anos”, afirmou Alberto Longo, cofundador e diretor do campeonato da Fórmula E.
Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como repórter, redator e editor em veículos de comunicação de grande circulação, como Grupo Folha, Grupo RAC e emissoras de TV e rádio. Acompanha o setor de veículos elétricos e outras energias renováveis para o desenvolvimento sustentável.