![Criança menina sentada olhando para a camera dentro do carro na cadeirinha de segurança](https://canalve.com.br/wp-content/uploads/2022/10/family-on-vacation-in-the-car-2021-12-15-19-46-58-utc-1.jpeg)
Garanta a segurança da sua família com a cadeirinha. Foto: Envato/Elements
O Dia das Crianças está chegando e muitas famílias já escolheram para onde vão viajar com seus filhos.
Mas antes de arrumar as malas, é preciso garantir a segurança dos pequenos com a instalação correta do bebê conforto, cadeirinha ou do assento de elevação. Além de serem exigidos pela lei, esses itens podem reduzir em até 71% o risco de morte em um acidente, segundo dados da ONG Criança Segura.
O Código de Trânsito Brasileiro estabelece que todas as crianças de até 10 anos de idade e com menos de 1,45 m de altura devem andar no banco traseiro utilizando o item de segurança correspondente.
Quem não cumprir essas regras comete infração gravíssima, sujeito à multa prevista de R$ 293,47, mais sete pontos na CNH.
Qual a cadeirinha certa?
A infinidade de opções no mercado pode até confundir os pais de primeira viagem. Mas antes de se desesperar, existem regras para escolher o melhor equipamento. A data de validade da cadeirinha e se ela segue as normas estabelecidas pelo Inmetro também são importantes para ajudar os pais.
A escolha correta depende da altura, do peso e da idade da criança. Confira as regras:
Bebê conforto: crianças de 0 a 1 ano ou com peso inferior a 13 quilos
![Bebe sentado em uma cadeirinha especifica olhando pra camera enquanto o pai afivela o cinto](https://canalve.com.br/wp-content/uploads/2022/10/bebe-conforto-bonitinho-1.jpg)
Cadeirinha: de 1 a 4 anos ou até 18 quilos;
![Criança rindo sentado numa cadeirinha de carro ao lado da mãe que também ri](https://canalve.com.br/wp-content/uploads/2022/10/cadeirinha-crianca-sorrindo.jpg)
Assento de elevação: crianças de 4 a 7 anos e meio ou com até 1,45m de altura e 36kg;
![Duas crianças em assentos elevados olhando o celular](https://canalve.com.br/wp-content/uploads/2022/10/Criancas-assento-elevado.jpg)
Banco traseiro com cinto: entre 7 anos e meio e 10 anos ou quem não atingiu 1,45m.
![Garota olhando para a fora do carro usando cinto de segurança](https://canalve.com.br/wp-content/uploads/2022/10/garota-cinto-seguranca-1.jpg)
Depois de escolher o modelo adequado, certifique-se de que possua o selo original do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), isso garante que o equipamento passou por diversos testes de segurança.
E agora, onde colocar a cadeirinha?
O banco da frente é o mais perigoso para as crianças, já que o airbag pode machucar os pequenos em caso de acidente.
Mesmo que seu(sua) filho(a) não precise do assento de elevação, se ele tiver menos de 10 anos é necessário sentar no banco traseiro e utilizar o cinto de segurança.
Como testar a segurança dos equipamentos?
Agora que já está tudo instalado, é hora de testar a segurança das cadeirinhas. Primeiro, certifique-se de que os equipamentos não se movem mais que 2,5 cm. Garanta também que o cinto não tenha sobras: ele deve estar bem esticado, mas não ao ponto de espremer o corpo da criança.
Caso o pequeno utilize assento de elevação, o cinto, de três pontos, deve ficar na região das coxas e do peito, sem enforcá-lo. Mas se você seguir corretamente o manual de instalação que deve vir com o produto, não deve encontrar muitos problemas.
Precisa de manutenção?
Como qualquer parte do carro, as cadeirinhas também precisam de manutenção.
Lembra da data de validade listada lá em cima? Ela é garantida pela lei. A Resolução 277 da Contran, conhecida como “Lei da Cadeirinha”, estipula que o tempo médio de uso dos equipamentos de segurança para crianças em automóveis é de 6 anos. Durante esse período, é recomendado checar se os cintos estão em boas condições, se o estofado continua nos lugares corretos e se as travas funcionam.
Antes de reutilizar uma cadeirinha, verifique se ela está dentro do prazo de validade, e garanta que seu filho esteja sempre em segurança dentro do carro.
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Jornalista no Canal VE. Já trabalhou com comunicação em diversas áreas, como: Saúde integrativa, engenharia industrial, segurança do trabalho e varejo. Recém graduado em Ciências Sociais pela UNICAMP e estudante de Comunicação Social pela PUC-Campinas.