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9 de outubro de 2024

VEs lideram os investimentos em energia limpa no mundo em 2023

Vagas exclusivas para veículos elétricos

Estudo realizado pela BloombergNEF aponta a mobilidade elétrica como líder dos investimentos em energia limpa no mundo em 2023. Foto: Envato/Elements

A mobilidade elétrica foi o setor que recebeu os maiores investimentos no mundo em 2023 no que diz respeito aos recursos destinados para as práticas relacionadas à energia limpa, segundo estudo da BloombergNEF. O relatório, divulgado em 30 de janeiro de 2024, revelou que os gastos globais com veículos elétricos tiveram 36% de crescimento em relação a 2022, alcançando o montante de US$ 634 bilhões (aproximadamente R$ 3,13 trilhões).

A geração de energia renovável ficou em segundo lugar, com US$ 623 bilhões (pouco mais de R$ 3 trilhões) e um crescimento de 8%. Além disso, foi destinado US$ 310 bilhões (aproximadamente R$ 1,53 trilhão) para suporte de redes elétricas para escoar a eletricidade gerada por novos parques eólicos e solares. 

Ao todo, as áreas relacionadas à energia limpa movimentaram um valor de US$ 1,8 trilhão (aproximadamente R$ 8,89 trilhões) no ano de 2023, um crescimento em torno de 17% com relação ao ano anterior. 

Destaque para a mobilidade elétrica na China

Conforme o estudo da BloombergNEF, o setor de mobilidade elétrica ainda se concentra, em sua maioria, em três mercados principais: chinês, americano e o europeu. Contudo, há algumas diferenças nas perspectivas entre eles.

Com relação ao mercado chinês, para 2024, o país deve representar quase 60% das vendas de veículos eletrificados. Porém, os veículos chineses já sofrem um “boicote” dos Estados Unidos e da Europa por conta do rápido avanço nesses mercados e de seus baixos custos.

Europa e Estados Unidos devem experimentar uma desaceleração por conta da combinação de incentivos fiscais reduzidos, desafios na cadeia de suprimentos e fabricação, além de inflação. Os EUA ainda possuem um agravante, pois, segundo o estudo, as eleições americanas podem afetar negativamente as vendas se o ex-presidente Donald Trump for eleito em novembro.

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