Canal VE

27 de julho de 2024

Montadoras pretendem gastar US$ 1,2 trilhão em VEs até 2030

Imagem de centenas de carros em um estacionamento a céu aberto, ao por do sol em cor laranja no fundo.

A meta é que sejam construídas 54 milhões de baterias. Foto: Elements/Envato.

As maiores montadoras do mundo pretendem dobrar os gastos com baterias de veículos elétricos até 2030. O valor previsto é de mais de US$ 1,2 trilhão. A informação é da agência de notícias Reuters.

O plano das montadoras é que até 2030 sejam construídas 54 milhões de baterias para veículos elétricos e híbridos, representando mais da metade da produção total de automóveis, de acordo com a análise da Reuters.

Para dar conta da produção, as empresas vão precisar se adaptar. Vão ser instalados 5,8 TWh de capacidade de produção de baterias ao longo dessa década.

A corrida das montadoras

Liderando essa revolução está a Tesla. O dono da empresa, Elon Musk, já prometeu produzir 20 milhões de VEs até 2030. A montadora também espera vender 1,2 milhão de unidades até o final de 2022.

Apesar de ser a primeira na corrida pela descarbonização dos carros, a empresa de Musk não está sozinha. A Volkswagen quer chegar ao final da década ultrapassando mais de US$ 100 bilhões em produção de VEs, além de construir fábricas gigantes de baterias na América do Norte e na Europa.

Em terceiro lugar está a Toyota, que pretende investir US$ 70 bilhões para eletrificar seus veículos e produzir mais baterias. A montadora japonesa espera vender ao menos 3,5 milhões de unidades de carros elétricos e híbridos até 2030.

Existem outras empresas nesse páreo que demonstram interesse com a evolução dos VEs. A Ford, por exemplo, investe atualmente USS$ 50 bilhões para montar novas unidades de carros elétricos e pretende vender mais de 3,5 milhões de exemplares nos próximos 8 anos.

Outras montadoras com números expressivos de investimento no mercado de automóveis eletrificados são a Mercedes-Benz, com US$ 47 bilhões, a BMW, Stellantis e General Motors, cada uma com US$ 35 bilhões.

O caminho até 2030 não é tão curto assim, mas as previsões e promessas dessas empresas podem liderar um futuro promissor para os VEs.

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