Canal VE

7 de dezembro de 2024

Mercado de veículos eletrificados deve ser 20% maior em 2024

Veículo elétrico sendo recarregado

Estudo mostra que, em 2024, a cada 5 veículos vendidos no mundo, um será elétrico ou híbrido plug-in. Foto: Divulgação/Freepik

As vendas de veículos elétricos e híbridos plug-in devem atingir a marca de 17 milhões de unidades até o fim de 2024, de acordo com estudo realizado pela Agência Internacional de Energia (IEA). Esse número representa um aumento de 20%, com relação a 2023. 

O primeiro trimestre mostra esse crescimento acelerado dos veículos eletrificados, superando as vendas do mesmo período de 2023 em cerca de 25%, atingindo mais de 3 milhões, sendo 1,9 milhão vendidos apenas na China. Em comparação com anos anteriores, o primeiro trimestre de 2024 representa o mesmo número de vendas anual de 2020

Além da China, outros mercados lideram as vendas de carros eletrificados, como Estados Unidos e Europa. Em 2023, os três juntos representaram cerca de 95% de todas as vendas mundiais.

Mesmo “partindo de uma base baixa”, como aponta o relatório, os mercados emergentes — Brasil, Colômbia, México, Índia, Tailândia, entre outros — também estão em crescimento acelerado, entretanto, representam apenas 5% de todo o mercado de veículos elétricos e híbridos plug-in.

BYD Dolphin com o mar de fundo
O mercado brasileiro surge como um emergente, impulsionado pelas montadoras chinesas BYD e GWM. Foto: Rubens Morelli/Canal VE

Brasil impulsionado por montadoras chinesas

No Brasil, em 2023, os registros de carros elétricos quase triplicaram em relação ao ano anterior, para mais de 50 mil, uma participação de mercado de 3%. O crescimento no Brasil foi sustentado pela entrada de montadoras chinesas, como a BYD com seus modelos Song, Dolphin e Dolphin Mini, e a GWM com o Haval H6. Todos esses modelos estão entre os mais vendidos do Brasil no primeiro trimestre de 2024.

O estudo também aponta que a eletrificação do transporte rodoviário no Brasil poderia trazer benefícios climáticos significativos, dada a matriz energética nacional, em grande parte de baixas emissões, bem como reduzir a poluição atmosférica local. Entretanto, o próprio relatório mostrou que a eletrificação no país é lenta, muito por conta dos incentivos e priorização nacional de combustíveis à base de etanol.

Apesar da lentidão, o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover) que oferece incentivos fiscais para empresas desenvolverem e fabricarem tecnologia de transporte de baixas emissões, deve aumentar a produção de veículos elétricos e híbridos plug-in no Brasil e acelerar o crescimento do setor nos próximos anos.

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