
GWM fez a doação de equipamentos de hidrogênio para a USP. Foto: Divulgação/GWM
A GWM fez uma doação de uma célula de hidrogênio, um cilindro de armazenamento e uma membrana de célula de hidrogênio para a Universidade de São Paulo (USP). Os novos equipamentos já foram entregues e serão utilizados em pesquisas e aulas sobre veículos elétricos movidos a célula de hidrogênio (FCEV).
A montadora chinesa realizou a doação desses equipamentos ao RCGI (Research Centre for Greenhouse Gas Innovation), centro de excelência da USP, apoiado pela Fapesp. Os itens integrarão a infraestrutura do instituto e serão utilizados em pesquisas voltadas à redução de emissões de gases de efeito estufa.
Com os novos recursos, alunos e pesquisadores do centro contarão com uma estrutura em escala real para analisar componentes críticos de veículos elétricos movidos a célula de combustível (FCEV), como os desenvolvidos pela FTXT, subsidiária da GWM e uma das maiores fabricantes globais desse tipo de tecnologia.
A iniciativa busca estreitar os laços entre a indústria automotiva e a comunidade científica, promovendo o acesso a tecnologias emergentes e acelerando o avanço da mobilidade sustentável no Brasil.
“A GWM acredita que o futuro da mobilidade será construído por meio de parcerias estratégicas entre indústria, academia e centros de pesquisa. Ao compartilhar conhecimento e tecnologia, contribuímos ativamente para a formação de talentos e o desenvolvimento de soluções sustentáveis para o Brasil”, afirma Thiago Sugahara, gerente de ESG e relacionamento com stakeholders da GWM.
Estação de hidrogênio
Recentemente, a USP iniciou os testes na primeira estação de recarga de hidrogênio à base de etanol do mundo, localizada no Campus do Butantã da própria universidade.
O projeto para a instalação e utilização da estação foi anunciado em 2023, e contou com o aporte financeiro de R$ 50 milhões da Shell Brasil, obtidos com recursos da cláusula de PD&I da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), além do apoio da Hytron, Raízen, Senai CETIQT, RCGI, Marcopolo, Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU), Toyota e Hyundai.
A planta-piloto do projeto possui capacidade para produzir 100 kg de hidrogênio por dia, volume que seria utilizado para abastecer três ônibus e dois veículos leves, inicialmente, mas sendo primeiramente testado em transportes coletivos da USP, e nos veículos Toyota Mirai e Hyundai Nexo, ambos movidos a hidrogênio.

Graduando em Jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Possui experiência em rádio, televisão, criação de conteúdos para site, e social media. Acompanha o mercado de veículos elétricos para o Canal VE.