Canal VE

9 de outubro de 2024

De olho no mercado nacional, XCMG mostra caminhão elétrico

Caminhão branco elétrico circulando pela rua

E7-49T, o primeiro caminhão elétrico rodoviário do Brasil. Foto: Divulgação/XCMG

A XCMG anunciou a comercialização do primeiro modelo de caminhão elétrico rodoviário no Brasil, o E7-49T. A princípio serão importadas 200 unidades da China, que deverão ser comercializadas até o final deste ano.

O veículo tem PBTC (Peso Total Bruto Combinado) de 49 toneladas e autonomia que pode chegar a até 150 km. O E7-49T possui o primeiro cavalo mecânico com propulsão elétrica no mercado brasileiro.

O trem de força do E7-49T é composto por um motor elétrico síncrono de imã permanentes com potência de 482 cv e torque máximo de 2.000 Nm (204,1 kgfm), auxiliado por uma transmissão automatizada (AMT) de 4 velocidades. A velocidade máxima é de 84 km/h.

Segundo a empresa, o caminhão é ideal para distâncias não muito longas, como, por exemplo, entre uma empresa e um fornecedor próximo ou entre centros de distribuições, o chamado last mile.

Conforme anunciado pela XCMG, 50% do custo do caminhão é por conta da bateria, que conta com o sistema chamado de swapping, um pack de baterias substituíveis. A caixa da bateria instalada na parte de trás da cabine permite que seja feita a troca em pouco mais de 6 minutos, com facilidade no processo.

Caminhão elétrico branco estacionado em um salão
Esse modelo chega ao mercado brasileiro pelo valor de R$ 1,3 milhão. Foto: Divulgação/XCMG

Futuro da XCMG no Brasil

Além da vinda do E7-49T para o Brasil, a empresa conta com quatro fábricas no país (Pouso Alegre-MG, Guarulhos-SP, Contagem-MG e Parauapebas-PA) e pretende melhorá-las para criar uma rede de fornecedores para sua linha eletrificada e aguardar políticas mais claras e novas regulamentações para o segmento de elétricos.

No futuro, a ideia da montadora chinesa para o mercado brasileiro é começar com a produção de chassi, carroceria e componentes adicionais no Brasil, importando a bateria no primeiro estágio e avançando na nacionalização, passo a passo com o amadurecimento da rede de fornecedores.

“Vamos passo a passo. O primeiro foi trazer ao mercado brasileiro uma oferta de modelos (elétricos) importados. A próxima será construir uma rede de fornecedores locais para começar a produção em até dois anos”, disse Tian Dong, vice-presidente da XCMG no Brasil.

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