Os primeiros testes públicos devem acontecer durante o torneio de tênis de Roland Garros, na França. Foto: Divulgação/Renault
A Renault planeja avançar na tecnologia de direção autônoma. Segundo a montadora, a meta é ser um dos principais players do mercado sustentável e autônomo no mundo.
Alinhada a essa expectativa, a marca já está desenvolvendo uma plataforma de micro-ônibus elétricos, robotizados e pré-equipados, que contará com várias soluções de automação de parceiros especializados. Os primeiros testes públicos devem acontecer durante um dos mais importantes torneios de tênis do mundo, o Aberto de Roland Garros, que acontece em Paris, capital da França.
“O Renault Group está avançando para implementar sua estratégia de veículos autônomos. Graças aos nossos testes de utilização e nossos parceiros, que estão entre os melhores em suas áreas de atuação, poderemos oferecer bem antes do fim desta década, uma linha bastante pertinente e descarbonizada de micro-ônibus autônomos, para atender às crescentes necessidades das administrações públicas”, disse o diretor de tecnologia do Renault Group, Gilles Le Borgne.
A grande parceira da Renault durante os primeiros testes em Roland-Garros será a WeRide, empresa especialista na área de direção autônoma. Além da apresentação e dos testes durante o torneio de tênis, a parceria será para uma implantação comercial em grande escala de veículos com um nível de autonomia L4, ou seja, que permite gerenciar de forma independente as situações de condução, em um escopo de operação definido e com supervisão remota, mas sem operador a bordo.
Estratégia da Renault para veículos autônomos
A marca trabalha em duas frentes dentro da gama de veículos autônomos: veículos individuais e transporte público.
No caso dos veículos individuais, o Renault Group tem como foco o nível L2 e até mesmo L2+, com vários dispositivos avançados de assistência à condução no melhor nível do mercado, com foco em segurança e conforto na direção dos veículos, como, por exemplo, o regulador de velocidade contextual, o assistente de manutenção de faixa ou a funcionalidade de ultrapassagem automática, que, segundo a Renault, deve ser lançada em breve.
No caso da categoria L2 e L2+, é tratado como uma condução assistida, portanto, o motorista continua sendo responsável pela direção do veículo.
Para os veículos de transporte público, a Renault já vem realizando testes há anos com essa tecnologia, buscando definir a melhor resposta às necessidades das administrações públicas. O “Projeto Mach 2”, anunciado no ano passado, e que prevê frota de micro-ônibus elétricos autônomos integrados à rede de transporte público de Chateauroux Metropole, na França, em 2026.
De acordo com a marca, para operar uma frota de veículos autônomos para o transporte público, será necessária uma simples supervisão remota.
Graduando em Jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de Campinas, possui experiência na criação de conteúdo para sites, blogs e redes sociais. Acompanha o mercado de veículos elétricos para o Canal VE.