Pascal Wehrlein, da equipe Porsche, celebra o título da 10ª temporada da Fórmula E. Foto: Divulgação/Fórmula E.
O piloto alemão Pascal Wehrlein, da equipe Tag Heuer Porsche, conquistou o título da décima temporada da Fórmula E. Com uma vitória e um segundo lugar na rodada dupla de Londres, que finalizou a temporada em 20 e 21 de julho de 2024, o alemão chegou aos 199 pontos, sete a mais que o neozelandês Mitch Evans, da Jaguar TCS Racing, que assegurou o vice-campeonato na temporada com a terceira posição em Londres.
O vencedor da etapa derradeira foi o britânico Oliver Rowland, da Nissan. Ele encerrou a temporada na quarta posição no geral, com 156 pontos, atrás de outro neozelandês da Jaguar, Nick Cassidy, que somou 176 pontos ao longo do ano. Cassidy, que ainda tinha chances de se sagrar campeão na última prova, abandonou após sofrer uma colisão.
Para garantir o título, Wehrlein contou com a regularidade. O piloto alemão pontuou em 14 provas na temporada, com cinco pódios e três vitórias, além de três pole positions.
”Sabíamos que ontem e hoje seriam dias difíceis, tínhamos de nos concentrar e tirar o melhor do carro. Essa é uma pista que se encaixa com o nosso carro e conseguimos. Mostramos um ritmo excelente. Estou muito feliz comigo mesmo, mas mais feliz ainda pela equipe”, afirmou o piloto Pascal Wehrlein, de apenas 29 anos.
No mundial de construtores, o título ficou com a Jaguar, com 368 pontos, contra 343 da Porsche. DS Penske (196 pontos), Nissan (182) e Andretti (169) fecharam o top 5.
Entre os pilotos brasileiros, a temporada foi complicada na busca por resultados. O mineiro Sergio Sette Câmara, da ERT Fórmula E, somou 11 pontos e fechou o campeonato em 20º lugar. Já o paulista Lucas Di Grassi, campeão da terceira temporada, terminou o ano em 23º lugar, com apenas 3 pontos. O paulista Caio Collet (Nissan) correu duas etapas na temporada, mas não pontuou.
São Paulo em alta
A décima temporada da Fórmula E teve, pela segunda vez, uma corrida em São Paulo, no Sambódromo do Anhembi. O e-Prix paulista caiu no gosto dos pilotos, especialmente pela reta do Sambódromo, a mais longa da temporada, com 750 metros.
O prestígio da etapa brasileira foi tão grande que São Paulo foi escolhida para abrir a 11ª temporada da Fórmula E. A corrida inaugural da próxima temporada acontecerá ainda em 2024, no dia 7 de dezembro.
Assim, São Paulo será o palco de estreia do novo carro da categoria, o Gen3 EVO, uma versão 36% mais rápida que a atual. O novo monoposto é capaz de acelerar de 0 a 60 milhas por hora (0 a 96 km/h) em 1,82 segundo.
Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como repórter, redator e editor em veículos de comunicação de grande circulação, como Grupo Folha, Grupo RAC e emissoras de TV e rádio. Acompanha o setor de veículos elétricos e outras energias renováveis para o desenvolvimento sustentável.
