Corrida serve como desenvolvimento de veículos movidos a energia solar. Foto: Divulgação/JetCam.
Quando falamos de mobilidade elétrica e sustentabilidade, novas tecnologias são desenvolvidas para melhorar a performance dos veículos. Por isso, cada vez mais inovações são apresentadas ao público, em especial as energias renováveis.
Uma delas é a energia solar, que vem se tornando uma realidade comum nos telhados das casas brasileiras, mas que também é aproveitada em outros países para a mobilidade sustentável.
Na Austrália, a energia solar é a principal fonte energética de uma competição tradicional que perdura há três décadas.
Entre os dias 22 a 29 de outubro de 2023, pilotos de todo o planeta participarão da 36ª edição do World Solar Challenge: uma corrida de carros movidos a energia solar e que percorre uma rota de 3.000 km na Austrália, entre as cidades de Darwin e Adelaide.
A primeira corrida oficial do evento foi realizada em 1987 e, desde então, equipes apoiadas por universidades investem no desenvolvimento de carros movidos a energia solar de ponta para descobrir quem é o melhor time. Na corrida, as diferentes equipes serão divididas em três classes distintas de veículos.
Regras diferentes
Na Classe Challenger, os veículos são projetados para completar os 3.000 quilômetros da maneira mais eficiente possível. O vendedor é aquele que cruza a linha de chegada em Adelaide antes dos demais. Nesta categoria, os veículos podem ter no máximo 5 metros de comprimento por 2,2 metros de largura, com um painel solar acoplado de até quatro metros quadrados.
Na Classe Cruise, os veículos se concentram na praticidade, sendo julgados por uma série de fatores, como design e desempenho. Nesta modalidade, os pilotos também terão que completar três estágios de prova, de 1.200 km cada, e sem pausa para recarregar. Os veículos precisam ter as mesmas dimensões da Classe Challenger, com a diferença que o painel solar pode ser acoplado de até cinco metros quadrados.
Já a Classe Adventure está aberta a todos os conceitos. Ela permite que os veículos das edições anteriores do World Solar Challenge possam competir novamente.
Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como repórter, redator e editor em veículos de comunicação de grande circulação, como Grupo Folha, Grupo RAC e emissoras de TV e rádio. Acompanha o setor de veículos elétricos e outras energias renováveis para o desenvolvimento sustentável.