Baterias de veículos elétricos podem ser reaproveitadas para outras finalidades. Foto: Divulgação/GM.
O número de consumidores no mundo que a cada dia estão trocando veículos a combustão por elétricos cresce cada vez mais, porém acompanhado com essa mudança vem também algumas dúvidas. Entre elas, uma das principais está relacionada a baterias de um veículo elétrico.
Questionamentos como a durabilidade de uma bateria, autonomia e outras dúvidas ganham destaques em fóruns e em concessionária de veículos. Mas afinal, quanto dura a bateria de um veículo movido 100% a eletricidade?
Para que não fique dúvidas, o Canal VE, vai detalhar tudo que você precisa saber sobre as baterias desses veículos que estão em alta no mundo.
Para se ter uma ideia, pensando em um futuro não tão distante, marcas como a Volvo já demonstraram a intenção de produzir apenas veículos elétricos a partir de 2030, e os fabricantes têm olhado para a questão de energias limpas com um pouco mais de atenção.
Neste quesito, um fator ajuda o outro, já que além de pensar no meio ambiente, isso pode ser visto em medidas como a diminuição do imposto nos veículos da categoria.
Funcionamento do Elétrico
O funcionamento de um carro elétrico, por exemplo, varia de acordo com o tipo, já que ele pode ser 100% elétrico, ou mesmo híbrido, porém nos dois casos são necessárias baterias elétricas para o funcionamento dos veículos.
Ao contrário de carros 100% elétricos, os híbridos não necessitam do carregamento em tomadas para se movimentar, já que possuem motores a combustão. No entanto, o processo de carregamento das baterias varia de acordo com o tipo de modelo híbrido escolhido.
Como é feita manutenção da bateria
Os carros elétricos tem muitas vantagens e um dos pontos fortes é o fato de a manutenção ser mais barata. Isso porque um motor tradicional tem algo próximo de 350 partes móveis, enquanto um elétrico tem pouco mais de 50. Além disso, no aspecto seguro, os carros elétricos não oferecem um nível de risco muito alto às seguradoras. Por existirem poucos veículos no país, a busca no mercado é muito baixa.
Sendo assim, as apólices são compatíveis com a dos veículos não elétricos, porém, por exigir um tipo de manutenção muito específica, oficinas independentes, como encontradas para carros a combustão, ainda não são uma opção. Por isso, as revisões são feitas nas concessionárias credenciadas pela própria fabricante.
Duração de uma bateria e descarte
Caso os proprietários de carros elétricos precisem trocar as baterias de seus veículos, o valor pode variar de acordo com o modelo do veículo. A troca pode ficar entre R$ 9 mil até os 120 mil. Porém, geralmente, as trocas são cobertas pelas garantias, que raramente passam dos 10 anos, que costuma ser o prazo em que as baterias começam a apresentar o desgaste natural.
Apesar dos fabricantes frequentemente darem entre dois e oito anos de garantia, segundo especialistas, as previsões mais comuns apontam a durabilidade de 10 a 20 anos da vida útil de uma bateria, levado em conta principalmente em veículos leves para uso cotidiano.
No entanto, a durabilidade vai variar também de acordo com o consumo e as recargas. As baterias de veículos elétricos, assim como qualquer outra bateria ou mesmo pilhas, contém elementos nocivos ao meio ambiente. Geralmente materiais como aço, alumínio, plástico, cobalto, grafite, níquel, manganês e lítio são encontrados nas baterias.
Se o problema for o descarte, os consumidores que querem adquirir um veículo elétrico podem ficar tranquilos, já que boa parte das próprias marcas recolhem as baterias e encaminham para a reciclagem, feita por instituições especializadas que as reutilizam para outros fins.
Baterias e seu funcionamento
As células das baterias contam com dois eletrodos que ficam imersos no eletrólito — o líquido condutor. Durante as recargas, os elétrons são transferidos do eletrodo positivo para o negativo. Quando o veículo está em movimento, o processo é invertido.
A bateria do carro elétrico vem ganhando cada vez mais opções, o que está barateando na medida em que os veículos se popularizam. O aumento na escala de produção faz com que os preços caiam e os valores podem se tornar compatíveis com os de veículos comuns até 2030.
Nos próximos anos, como os combustíveis cada vez mais caros e a busca por energias mais limpas e renováveis, a tendência é seguir para materiais que disponibilizem uma boa densidade energética fazendo com que os veículos e as baterias possam se tornar cada vez mais acessíveis.