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Vendas de ônibus elétricos no Brasil aumentam 136% em 2025

Ônibus da Eletra sendo entregues

Eletra é a líder de mercado no segmento. Foto: Divulgação/Eletra

As vendas de ônibus elétricos aumentaram 136,4% de janeiro a novembro de 2025, em comparação com o mesmo período em 2024. Segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), 280 unidades foram comercializadas no ano anterior até o mês de novembro, enquanto 662 foram vendidas neste ano.

Os dados mostram um crescimento acelerado desse mercado no Brasil nos últimos 3 anos. Analisando o ano inteiro, 11 unidades foram vendidas em 2022; 81 em 2023; 302 em 2024 e 662 em 2025 — até novembro.

 

Liderança de São Paulo

Ainda de acordo com a ABVE, São Paulo é a cidade que mais colocou ônibus elétricos nas ruas desde 2022, com 844 novas unidades. Ao todo, a capital paulista já conta com mais de mil modelos em sua frota.

No período analisado pela associação – de janeiro de 2022 a novembro de 2025 –, 1.056 unidades foram comercializadas em todo o país, com Belém (PA) e São Bernardo do Campo (SP) completando o pódio junto com a maior cidade do país. Os dois municípios colocaram 42 e 24 novos ônibus elétricos nas ruas, respectivamente. 

Ao todo, 87,22% dos ônibus elétricos vendidos desde 2022 estão concentrados no Sudeste. Nesse período, o Sul teve 4,73% de presença no mercado, o Norte 4,17%, o Nordeste 2,18% e o Centro-Oeste 1,70%.

Ônibus elétrico
Ampliar a frota de ônibus elétricos significa reduzir as emissões de carbono. Foto: Divulgação/Eletra

Eletra lidera o mercado

A Eletra, empresa brasileira voltada para a produção de ônibus elétricos, é a líder nesse mercado no território nacional. Os veículos da marca correspondem a 63% dos ônibus emplacados no país dentro do período analisado pela ABVE.

O modelo mais vendido é o ônibus de 15 metros, carroceria Caio, plataforma Scania e motores, baterias e inversores WEG.

“Isso mostra a preferência dos operadores pelo produto nacional. O Brasil pode se tornar o grande exportador para a América Latina. É a melhor opção porque não são modelos prontos de prateleira: são desenvolvidos para atender às diversas realidades operacionais do Brasil e dos países vizinhos”, projeta a presidente da Eletra, Milena Braga Romano.

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