
Complexo Industrial da Nissan em Resende (RJ). Foto: Divulgação/Nissan
A fusão entre a Honda e a Nissan não vai mais acontecer. Após a assinatura no fim de 2024, de uma carta de intenção em realizar a parceria, as gigantes japonesas anunciaram o fim das negociações, encerrando assim, uma união que teria criado a terceira maior montadora do mundo.
Após o período de negociações, Honda e Nissan anunciaram a revogação do acordo, justificando a decisão como uma estratégia para agilizar processos e fortalecer a gestão em um mercado cada vez mais volátil.
“No futuro, a Nissan
e a Honda colaborarão dentro do framework de uma parceria estratégica voltada para a era da inteligência e dos veículos eletrificados, esforçando-se para criar novo valor e maximizar o valor corporativo de ambas as empresas”, disseram as empresas.
Quebra de acordo
Com a ideia de se juntarem para ganhar em tração em pesquisa, desenvolvimento e distribuição em um setor que enfrenta crescente competição chinesa e de outros fabricantes de carros eletrificados, as expectativas de ambas foram quebradas, principalmente a da Nissan.
Inicialmente, a fusão seria para a criação de uma holding entre ambas, mas, tendo em vista a crise da Nissan, a Honda propôs que ela se tornasse uma subsidiária, o que foi prontamente negado.
Independentemente disso, as duas montadoras não abandonarão os planos de cooperação anteriores em carros elétricos definidos por software.
Especificamente, as montadoras declaram que “daqui para frente, a Nissan e a Honda colaborarão dentro da estrutura de uma parceria estratégica voltada para a era da inteligência e dos veículos eletrificados, se esforçando para criar novo valor e maximizar o valor corporativo de ambas as empresas”.

Graduando em Jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Possui experiência em rádio, televisão, criação de conteúdos para site, e social media. Acompanha o mercado de veículos elétricos para o Canal VE.