Canal VE

21 de agosto de 2025

Linha de carregadores da E-Wolf recebe certificação do Inmetro

Selo tem validade mediante fiscalizações periódicas e auditorias a cada três anos. Foto: Divulgação

A E-Wolf, empresa especializada em carregadores para recarga de veículos híbridos e elétricos, conquistou a certificação voluntária do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para toda a sua linha de estações de recarga. Com a conquista, a marca se torna a primeira empresa paulista do setor a obter o reconhecimento, que atesta conformidade em segurança, qualidade e desempenho.

A certificação foi emitida pela A-Test Certificações Inspeções, organismo de certificação acreditado pelo Inmetro, após um processo que incluiu auditorias na sede da companhia, testes laboratoriais e análise de conformidade técnica. O selo tem validade mediante fiscalizações periódicas e auditorias a cada três anos, o que garante a manutenção dos padrões exigidos.

Segundo Thiago Castilha, diretor da E-Wolf, a conquista é um marco não apenas para a empresa, mas para o setor de mobilidade elétrica no Brasil. “A recarga de carros elétricos é um assunto sério e exige compromisso com qualidade e segurança. Esse certificado reforça a confiança dos nossos clientes e pode servir de referência para outras empresas do setor”, afirma.

O executivo destaca ainda que, mesmo antes da certificação, a E-Wolf já buscava normas internacionais mais rígidas para seus produtos. “Grande parte dos carros eletrificados é abastecida em casa, por horas. Ir além do mínimo exigido sempre foi nosso compromisso, justamente para garantir a proteção das pessoas e dos bens”, acrescenta.

 

Parcerias 

Atualmente, a empresa soma mais de 450 projetos de frotas, 150 eletropostos instalados e já comercializou 10 mil carregadores residenciais e 35 mil portáteis — o equivalente a um em cada cinco carros eletrificados no país. Parceira oficial de montadoras como BYD, Volvo, Omoda & Jaeeco e Zeeker, a E-Wolf oferece soluções que vão da recarga normal à ultrarrápida, atendendo tanto residências quanto empresas e frotas de veículos pesados.

Castilha destaca que para os parceiros isso é uma validação de todo o trabalho sendo feito. “As montadoras que estão com a gente fazem uma série de validações. Nossos parceiros prezam pela qualidade, tanto que temos carregadores na casa de clientes com cerca de 5 anos”, aponta, destacando que isso é um reforço de junção de boas parcerias.

Com esses avanços, Thiago avalia que a segurança de regulamentações e certificações de que os produtos são cada vez mais sérios e confiáveis dão mais garantias para que mais pessoas se afastem da desinformação sobre eletromobilidade e entrem de vez nesse universo.

Empresa já comercializou 10 mil carregadores residenciais e 35 mil portáteis. Foto: Divulgação

Segurança e desenvolvimento

Com a certificação, cresce também a expectativa de que o selo do Inmetro se torne obrigatório no Brasil para equipamentos nacionais e importados. Há em curso uma consulta pública do Inmetro para regulamentar as recargas no Brasil. Para Castilha, essa mudança ajudaria a elevar o nível de segurança do mercado como um todo.

O diretor da empresa observa que o debate em torno da segurança dos elétricos tem ganhado destaque, mas muitas vezes sem foco no essencial: a qualidade dos equipamentos. Segundo ele, o selo do Inmetro ajuda a tranquilizar o consumidor em um momento em que até o Corpo de Bombeiros discute normas específicas para o setor. “Assim como acontece com chuveiros ou lâmpadas, acreditamos que a certificação em carregadores de veículos elétricos deve se tornar uma exigência. Isso dá mais confiança ao consumidor e contribui para o avanço da infraestrutura de recarga no país.”

Castilha também faz questão de contextualizar o risco de incêndio. Embora o tema apareça com frequência no noticiário, ele lembra que a incidência em veículos elétricos é baixa, principalmente quando a instalação segue normas técnicas da ABNT e é feita por profissionais qualificados. “A gente faz as coisas tudo certinho, mais do que o mercado pede, então quando você faz investimento alto e você tem uma certificação que o seu produto tem uma validação é diferente”, finaliza.

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